Novo recurso do Audiences: apresentamos a segmentação de audiências entre dispositivos

Por Danielle Nissan
segmentação de audiência cross device

Como antiga moradora de Nova York, fazer compras era parte da minha rotina diária. Como muitos dos meus queridos vizinhos, quase todos os dias eu fazia pelo menos uma compra online, fosse de mercado, um pedido de delivery tarde da noite, um presente de aniversário, meias novas, ou aquelas calças de yoga irresistíveis na promoção que apareceram em minha caixa de entrada. Eu estava sempre conectada em casa, no trabalho, no trânsito.

Como todo New Yorker, e como a maioria dos nativos digitais, eu estava sempre alternando entre dispositivos, no meu laptop de trabalho, usando meu iPhone no metrô, ou em casa descansando com um iPad. Eu sempre tinha uma tela na minha frente, embora não fosse sempre a mesma tela, e muitas vezes acabava finalizando minha compra em um dispositivo completamente diferente daquele no qual minha busca começou. Se esse comportamento é familiar para você, continue lendo.

Estima-se que existem entre 21 e 22 bilhões de dispositivos conectados no mundo (um número que continua a crescer com rapidez) em uma população global de quase 7,8 bilhões de pessoas. Estima-se também que o americano comum sozinho tenha uma média de 13,4 dispositivos conectados até 2022, segundo o Cisco. Isso é algo que torna a intercalação de dispositivos quase uma certeza em nossas rotinas diárias. Hoje, esse comportamento é muito familiar para os profissionais de marketing, e é algo que devemos aceitar como a nova norma cultural. Os rituais diários das pessoas estão cada vez mais imersos nesse novo espaço digital e, pensando nisso, cabe aos profissionais de marketing de performance providenciar a melhor experiência de usuário aos seus clientes.

Naturalmente, os profissionais de marketing precisam reconhecer que seus usuários engajam com diversos dispositivos ao longo de suas jornadas online. Por isso, é necessário oferecer experiências que não apenas aceitam essa realidade como também são otimizadas segundo elas.

Se você é um comprador ávido (como eu), o cenário no qual você está passeando por uma loja física (por exemplo, no Soho, em Nova York), e você pega o seu telefone para procurar um item na loja online pode ser bem familiar. Por quê? Bem, talvez haja uma promoção para a primeira compra; Ou talvez o item tenha outros tamanhos na loja online? Pessoalmente, eu até colocaria um item na minha lista de desejos para aquela ostentação do fim do mês. Embora o meu celular seja o primeiro dispositivo utilizado durante minha experiência de compra, eu muito provavelmente iria para casa, ligaria a TV e olharia o item no meu iPad também.

Com o eCommerce vivendo um crescimento exponencial tanto em termos de números brutos quanto de valor das compras, a experiência de compras online é a nova fronteira para os profissionais de marketing de performance. Portanto, tornar a experiência online fácil, envolvente e o mais consistente possível é a nova vantagem que esses profissionais têm sobre a competição. Se um usuário está navegando em casa utilizando um iPad e concluindo a compra em um iPhone após receber uma notificação push, não seria ideal que o profissional de marketing soubesse disso? A última coisa que você quer fazer é enviar um e-mail de incentivo ou mostrar diversos anúncios a alguém que já finalizou a compra em outro dispositivo. É tanto uma perda do seu orçamento de marketing quanto é irritante para usuários que já foram inundados com incontáveis e-mails, anúncios e notificações push.

É por isso que estamos empolgados em anunciar o novo suporte de Audiences para o ID de cliente e de usuário da AppsFlyer. Tornamos possível que profissionais de marketing criem segmentos de remarketing com base em IDs existentes dos usuários e clientes. Isso permite que você segmente com facilidade um grupo de usuários que efetuou certa ação, independente do dispositivo que foi utilizado. Assim, você se certifica que está enviando a mensagem certa aos clientes certos, no dispositivo e momento ideais.

Embora a compra seja um dos usos mais importantes desse novo jeito de segmentar usuários, não é o único caso de uso. Alguns meses atrás, eu estava viajando pelo Sri Lanka. Durante a viagem, no meio do nada, meu celular quebrou. Pior do que apenas quebrar, ele morreu para sempre.

Como é de se esperar, eu comprei um celular novo assim que o avião pousou na pista de volta para casa. Sim, eu fiz a compra online, mas isso é irrelevante para a história (por enquanto). Embora tenha sido o meu celular que foi trocado, para um profissional de marketing eu seria categorizada como um “novo dispositivo”. Logo, uma nova cliente (uma que teoricamente não fez nenhuma compra em nenhum app mobile no passado). Isso seria uma pena porque levaria a um grande desperdício do orçamento, já que eu sou de fato um usuário leal que está apenas utilizando um novo dispositivo.

Para complicar ainda mais para os profissionais de marketing que tentam me alcançar, embora meu ID de anúncio tenha mudado porque agora eu estava conectada a um novo dispositivo, meu ID de usuário continuou o mesmo. Inevitavelmente, isso interrompeu minha experiência de usuário, pois eu estava recebendo mensagens conflitantes em dispositivos diferentes. Por exemplo, no meu iPad, eu ainda era um usuário leal para certa marca, mas no meu iPhone eu recebia anúncios que me incentivavam a realizar minha primeira compra.

Ao utilizar IDs de clientes e usuários de primeira categoria, os profissionais de marketing aproveitam a possibilidade de fazer a segmentação com base tanto nos IDs de anúncio (dispositivos) quanto nos IDs de usuários (entre dispositivos) como parte de sua estratégias de marketing, para que possam fornecer uma experiência consistente e ininterrupta aos usuários.

Uma vez que um profissional de marketing seleciona um método CUID (Collision Resistant Unique Identifier), a tecnologia da AppsFlyer combina de maneira inteligente os CUIDs aos engajamentos entre dispositivos in-app, criando segmentos de usuários segundo seus históricos de engajamentos com um app.

Conclusão: Fazendo a segmentação com base no CUID, você não corre o risco de perder o histórico de dados de um usuário.

Aqui está outro exemplo dado por uma compradora ávida (que ainda sou eu). Vamos supor que eu fiz uma compra de meias de corrida no meu iPhone. Na mesma semana, enquanto eu navegava tranquilamente por um aplicativo de esportes no meu iPad, eu finalmente decidi comprar um par de sapatos que eu vi pela primeira vez. A compra no meu iPhone somava US$20, enquanto a compra de alguns dias depois no meu iPad era de US$90. Efetivamente, eu fiz uma compra de um total de US$110 entre os dois dispositivos durante aquela semana.

Tecnicamente, essa ação pode ser analisada da seguinte maneira:

Utilizando o ID de anúncio

Públicos baseados em IDs de anúncios: usuários com receita total de mais de US$100 aparecerão como provenientes apenas de dispositivos que geraram uma receita total de pelo menos US$100 em um único dispositivo (no meu caso, nenhum dos que utilizei).

Os profissionais de marketing deveriam utilizar esse método quando buscam segmentar usuários com base em ações executadas em um único dispositivo.

Utilizando o CUID

Públicos baseados em CUID: usuários com receita total de mais de US$100 aparecerão em todos os dispositivos que se combinam com um único CUID caso a receita total gerada por todos os dispositivos juntos seja de pelo menos US$100 (no meu caso, o iPhone e o iPad).

O ID de clientes e de usuários é mais um avanço da ferramenta de Audiences da AppsFlyer, permitindo que profissionais de marketing conectem seus dados primários de maneira inteligente, oferecendo uma melhor experiência de usuário com a marca. Não importa se isso se relaciona com a minha história ou com a sua, existe um imenso valor na flexibilidade que os profissionais de marketing têm para criar os próprios segmentos.

Além disso, há novos parceiros integrados para o Audiences da AppsFlyer

O Audiences da AppsFlyer está em constante evolução, contando com novas atualizações empolgantes sobre como os profissionais de marketing podem mensurar o verdadeiro impacto incremental de seus esforços de remarketing. Novos parceiros são regularmente adicionados, tornando a conexão a múltiplas redes de remarketing ainda mais fácil.

Estamos animados em compartilhar que somos pioneiros na integração do Audiences com os Anúncios de Tik Tok, além de termos incluido uma Trade Desk à nossa lista de parceiros integrados. Isso significa que os profissionais de marketing podem sincronizar seus públicos de remarketing diretamente a esses parceiros através da conexão API – sem complicações.

É incrível colaborar com a equipe do Audiences da AppsFlyer, oferecendo a nossos clientes mútuos os benefícios dessa integração conjunta. Esse recurso permite que anunciantes utilizem o Audiences da AppsFlyer para rodar campanhas bem-sucedidas no Trade Desk, através da conexão API.  – Nate Gawel, Gerente Geral, Parcerias de Dados

Nós acreditamos que um programa de remarketing forte deve ter a flexibilidade e escala necessárias para o sucesso. Seja testando e fazendo a conexão com diversas redes de remarketing, utilizando atributos in-app granulares ou podendo escolher através de qual método será feita a segmentação de usuários. As possibilidades são infinitas.

Danielle Nissan

Danielle Nissan é uma profissional de marketing digital experiente, viciada em tecnologia mobile. Contando com 7 anos de experiência trabalhando no espaço de tecnologias publicitárias, sua carreira começou como gerente de projetos técnicos e, depois, se tornou diretora de sucesso do cliente na Kenshoo. Hoje, ela é gerente de marketing de produtos e é apaixonada por liderar iniciativas estratégicas por meio da colaboração entre clientes, agências, parceiros e publishers. A Danielle também é conhecida por estar sempre tomando um café no escritório.
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